OAB vai verificar BioParque

Neste sábado, dia 20, às 10 horas, cerca de 25 Membros, dentre Advogados, Biólogos, Veterinários e demais especialistas da Comissão de Proteção de Defesa dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (CPDA/OAB-RJ), estarão realizando a vistoria final do novo BioParque do RJ, localizado na Quinta da Boa Vista. O acompanhamento objetivando o Bem-Estar dos Animais já vem sendo feito há tempos pela Comissão.

Agora a Comissão da OAB, que solicitou a retirada do muro que separava os hipopótamos, maior área livre, um maior bem estar para os animais, investimentos em pesquisas, reintrodução de animais em seus habitats, hospital de atendimento a silvestres, e outras reinvindicações vai verificar se todas as exigências foram atendidas.

A vistoria da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB/RJ, que será realizada por meio de avaliação imparcial e de caráter estritamente técnico é vista pela concessionária de forma positiva e pode avalizar o Bioparque que terá como pilares o bem-estar animal, a reinserção de animais na natureza, o incentivo à projetos de pesquisas e conservação das espécies. Segundo a direção todas as tratativas de bem-estar dos animais foram atendidas.

Desde 2015 a OAB acompanha a questão:

Relembre a situação:

https://faunacomunicacao.jusbrasil.com.br/noticias/409578104/zoologico-oab-rj-derruba-liminaresalva-1300-animais

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/02/19/comissao-de-protecaoedefesa-dos-animais-da-oabrj-faz-vistoria-no-zoologico-do-rio.ghtml

https://cartorio15.com.br/noticia/oab-diz-que-impasse-zoo-rio-ameaca-bichos

https://vejario.abril.com.br/cidade/novo-zoo-oab-hipopotamos

https://olharanimal.org/oab-propoe-que-zoologico-do-rio-se-torne-um-santuario-de-animais

Conheça o espaço

O antigo Zoológico do Rio de Janeiro reabre na próxima segunda-feira (22) prometendo novidades . Totalmente remodelado passa a ser BioParque do Rio e apresentará interação entre visitantes e animais num ambiente de preservação ambiental que une educação, pesquisa e conservação.

Ao invés de grades e jaulas, os animais são integrados ao ambiente, com as barreiras naturais. Os visitantes poderão caminhar por túneis, corredores e passarelas, com uma nova experiência.

A proposta é que o BioParque do Rio trabalhe com espécies associadas a programas de pesquisa para a conservação. O objetivo é passar a ter espécies conforme o Plano de População aprovado por autoridades, no qual cada animal tem um propósito: pesquisa sobre o comportamento, mapeamento genético ou reprodução para a participação de projetos de reinserção de animais à natureza. Inclusive a instituição irá destinar um percentual do valor do ingresso para financiar projetos e bolsas de estudos.

As obras, que levaram quase dois anos para terminar, consistiram na retirada das grades e dos confinamentos tradicionais, criando biomas com mais de sete metros de altura e vegetação natural das regiões de cada animal.

Entre as novas áreas de visitação estão a Vila dos Répteis, com jacarés, cágados e serpentes; o setor Reis da Selva, com leões, onças e tigres; a Ilha dos Primatas, com animais da Amazônia; a Fazendinha; a Savana Africana, com 400 metros de extensão, com zebras, girafas e hipopótamos; um ambiente imersivo onde será possível conhecer a importância de seres polinizadores; a ala dos carnívoros; e uma área que imita o cerrado brasileiro.

Esse novo conceito poderá beneficiar 47 espécies de animais ameaçadas de extinção. O espaço pretende acolher animais como onça pintada, lobo guará e anta.

O objetivo da Direção da instituição é fazer do investimento, uma referência para o país.