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19 de Abril de 2024

Velloso: estamos diante de um crime contra o patrimônio público mundial e a UNESCO será notificada.

há 6 anos

Parte da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB do RJ, esteve hoje (3) no Zoológico do RJ vistoriando possíveis problemas com os animais devido ao incêndio no Museu Nacional.

O presidente da CPDA, Reynaldo Velloso, o Coordenador de Animais Exóticos da Comissão, Francisco Carrera e as advogadas Raquel Matoso e Armênia Leonardi, acompanhados pelo médico veterinário Helio Pradera, não constataram lesões nos animais ocasionadas pela inalação de fumaça ou estresse.

Ao que tudo indica o vento na hora do incêndio no Museu Nacional estava para o lado oposto ao do Zoológico. O que é possível, pois o lado oposto nos edifícios residenciais estava coberto de fuligem.

A Comissão da OAB circulou durante 3 horas pelo Zoológico, visitando todos os recintos para propor possíveis planos de manejos, mas nada com relação ao incêndio foi constatado.

Em seguida eles foram para o Museu Nacional com objetivo de verificar se o incêndio causou a morte de animais que habitam as proximidades do museu, como gatos que vivem no local devido ao abandono. A procura foi infrutífera, pois apenas um gato foi visto e como pertence à colônia local, não precisou ser resgatado.

Na noite da tragédia, os resgatistas de animais estiveram na Quinta da Boa Vista para observar a condição dos animais que vivem no entorno do Museu Nacional e resgataram dois gatos adultos e uma gata com dois filhotes, os quais a mãe amamentava no momento do resgate.

O acervo do Museu Nacional – composto pelo resultado de pesquisas sobre arqueologia, invertebrados, paleontologia, além da parte histórica do Brasil, com registros desde o período imperial – foi destruído pelo fogo, o que resultou na perda de mais de 20 milhões de peças do acervo histórico nacional e internacional.

Não se sabe ainda qual foi a causa do incêndio. O presidente da CPDA/OAB, Reynaldo Velloso, afirmou que irá fazer uma representação ao Ministério Público Federal (MPF) para que as responsabilidades sobre o caso sejam apuradas e também uma Notificação à UNESCO, pois segundo ele, aconteceu um crime contra o Patrimônio Público Mundial.

“Estamos diante de uma flagrante negligência com o patrimônio público, não só do Brasil, mas do mundo”. “Foram muitos anos de pesquisas jogados no lixo, um acervo de cerca de 20 milhões de peças perdidas, e o fim de uma das instituições mais respeitadas do mundo, com 200 anos de trabalhos.”, disse Velloso, que como biólogo, estagiou na instituição e mostrou-se bastante indignado com o ocorrido.





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